segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Estudo relaciona dor nas costas com falta de nutrientes na coluna Pressão sobre os discos reduz seus nutrientes, podendo iniciar degeneração.

A pressão exercida sobre os discos da coluna pelo levantamento excessivo de peso pode danificá-los ao reduzir o fluxo de nutrientes até eles, segundo um estudo feito na Espanha.

Especialistas do Instituto de Bioengenharia da Catalunha (IBEC) publicaram o estudo na revista PLoS Computational Biology.

Eles usaram modelos computadorizados dos discos humanos e observaram os efeitos nutricionais e mecânicos da pressão exercida sobre os discos na parte inferior da coluna. Este tipo de pesquisa não poderia ser conduzida em seres humanos vivos.

Estudos anteriores indicavam que 80% da população ativa sofre de dores na parte inferior das costas em algum momento da vida, mas pouco se sabe sobre o processo que degenera os discos da coluna.

Ácido láctico
Os especialistas dizem que um nível normal de pressão ajuda a nutrição das células. Mas a pesquisa feita na Espanha mostra que as pressões excessivas nos discos influenciam negativamente a quantidade de glicose e ácido láctico presentes no disco.

As células precisam de glicose, mas o excesso de ácido láctico pode ser prejudicial porque ele interrompe a nutrição e pode dar inicio ao processo degenerativo.

A interrupção do balanço nutricional nos discos pode acarretar em doenças degenerativas. Um dos autores do estudo, Jerome Noailly, diz que a pesquisa mostra que os nutrientes podem ser um fator chave para as dores.

"Se soubermos que a falta de nutrientes está envolvida na aceleração do processo degenerativo e as características de um disco degenerado interrompem a nutrição, isso leva a um aumento do número de células mortas e o tecido dos discos vai se degenerar mais e mais", disse ele.

"Assim, para recuperar as funções do disco degenerado, devemos combater o problema da nutrição."

"Isso significa restaurar o volume de água e do disco. Um disco degenerado é como uma esponja murcha que precisa voltar a seu tamanho normal", finaliza.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

28/07/2011 10h11 - Atualizado em 28/07/2011 15h15 Coreia do Sul anuncia ter criado cão modificado geneticamente que brilha Beagle Tagon fica fluoresce

Cientistas da Coreia do Sul afirmaram na quarta-feira (27) que criaram um cão que brilha, usando uma técnica de clonagem que pode ajudar a curar doenças em humanos, como os males de Alzheimer e Parkinson. A informação é da agência Yonhap.

Uma equipe da Universidade Nacional de Seul disse que a beagle fêmea, batizada de Tegon e nascida em 2009, fica com um brilho verde fluorescente sob luz ultravioleta, quando toma um certo tipo de antibiótico, a doxiciclina

A cadela Tagon e seus filhotes (Foto: Reuters)A cadela Tagon e seus filhotes (Foto: Reuters)

Dois anos de testes foram feitos. A habilidade de brilhar pode ser "ligada e desligada", adicionando-se ou não a droga à comida da cadela.

"A criação de Tegon abre novos horizontes, uma vez que o gene injetado para fazer a cadela brilhar pode ser substituído por genes que causam doenças graves em humanos", disse Lee Byeong-chun, o pesquisador-chefe, segundo a agência.

Ele disse que o cão foi criado usando tecnologia de transferência de material nuclear de células que a universidade usou para fazer o primeiro cão clonado do mundo, Snuppy, em 2005.

Patinha de Tagon 'brilha' quando submetida a luz ultravioleta (Foto: Reuters)Patinha de Tagon 'brilha' quando submetida a luz ultravioleta (Foto: Reuters)

Segundo ele, como há 268 doenças em comum entre humanos e cães, criar cães que mostram esses sintomas artificialmente pode ajudar a criar tratamentos para doenças que afligem os humanos.

A pesquisa tomou quatro anos e gastou US$ 3 milhões, segundo a Yonhap. Os resultados saíram na publicação internacional 'Genesis'.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/07/coreia-do-sul-anuncia-ter-criado-cao-modificado-geneticamente-que-brilha.html

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Videogame vira tratamento médico para vítimas de acidentes e derrames Pacientes com AVC, degeneração cerebral e lesões usam técnica. Jogos trabalham m

Desde a criação de controles sem fio e comandos sensíveis aos movimentos do corpo, o videogame deixou de ser uma atividade sedentária. E agora deixa de ser também uma opção exclusiva para quem está em busca de diversão: os jogos são amplamente recomendados por médicos e fisioterapeutas para reabilitação de jovens a idosos com problemas vasculares, degenerativos ou lesões após acidentes.

“É uma terapia complementar, que deve ser feita em conjunto com a fisioterapia e outros tipos de estímulos”, diz o fisioterapeuta do Hospital Israelita Albert Einstein Gustavo Balieiro de Freitas, que atualmente atende seis pacientes em casa – a maioria com mais de 60 anos.

Games como Wii (da Nintendo), Xbox (da Microsoft) e PlayStation (da Sony) ajudam a trabalhar habilidades como memória, raciocínio, atenção e equilíbrio, e a recuperar movimentos perdidos ou prejudicados. Também melhoram a destreza, a coordenação motora, a velocidade e a concentração.

“O acompanhamento é importante para que o paciente faça o exercício da forma correta, e é bom lembrar que aquele período é de tratamento, não só de recreação”, afirma Freitas. Há dois anos e meio, ele trabalha com o Wii, por considerá-lo mais lúdico, fácil e simples.

Wii (Foto: Reprodução)Jogos do Wii como basquete, arco e flecha, desvio de obstáculos e esqui são indicados pelo fisioterapeuta Gustavo Balieiro de Freitas a pacientes com problemas motores, ósseos ou cerebrais (Foto: Reprodução)

Segundo o fisioterapeuta, especializado em neurologia, quando há um profissional por perto a pessoa se sente mais segura e solta. A opinião é compartilhada pela terapeuta ocupacional Thais Terranova, que atua na Rede de Reabilitação Lucy Montoro, mantida pelo governo de São Paulo. “Para jogar em casa, sozinho, o paciente precisa ter a garantia de que não há riscos e a família pode ajudar”, explica.

Quando vai à residência de pacientes, Freitas propõe jogos de lógica, soma, cores e esportes, como tênis, boxe, boliche e arco e flecha. “Este último ajuda principalmente os portadores de Parkinson, pois melhora a concentração e o controle sobre os tremores”, conta.

Uma plataforma do Wii calcula peso, altura e índice de massa corporal (IMC) para, em seguida, propor atividades possíveis àquele jogador.

“O videogame acaba sendo uma prova para ver se o paciente melhorou o desempenho, o que pode ser visto concretamente por números e pontos. É uma forma de mensurar a atividade, aumentar o grau de dificuldade ou escolher outra”, detalha Freitas.

E os movimentos trabalhados durante o treino também são feitos do ponto de vista funcional, ou seja, levando-se em conta o que aquele indivíduo precisa no dia a dia. Em geral, dos três dias de terapia convencional realizados na semana, um é reservado para o game.

De acordo com Freitas, o Albert Einstein está passando por reforma para adequar um espaço destinado a esse tipo de tratamento. “Acredito que para o ano que vem isso seja possível. O pedido de compra de equipamentos já foi feito”, diz. E a atividade poderá até ser realizada em grupo, o que na opinião do fisioterapeuta tem um ganho motivacional, de socialização, competição e compartilhamento.

Movimentos na tela
No Instituto de Reabilitação Lucy Montoro, na capital paulista, os pacientes usam a câmera EyeToy, semelhante a uma webcam, acoplada ao PlayStation 2 e a uma TV de LCD de 32 polegadas. O aparelho capta a imagem e os movimentos do jogador, que consegue se ver na tela e ter uma melhor percepção de sua evolução.

São atendidos crianças, adolescentes e adultos após traumatismos cranianos, AVC e acidentes automobilísticos, com paralisia cerebral ou limitações cognitivas e motoras. Cerca de dez pessoas por dia, de 5 a 50 anos, passam por sequências de tarefas, memorização de figuras e outras atividades.

Lucy Montoro (Foto: Divulgação/Instituto Lucy Montoro)O estudante João Pedro Higushi, de 14 anos, foi atropelado no fim de 2010, entrou em coma e agora passa por reabilitação no Instituto Lucy Montoro, em São Paulo (Foto: Divulgação/Instituto Lucy Montoro)

O tratamento com videogame é apenas uma parte da reabilitação, e é feito durante pelo menos uma hora, duas vezes por semana, em um período de um mês. Alguns ficam internados (ao todo, há 33 leitos) e outros vão até o local em horários específicos.

“Analiso o melhor jogo, a velocidade, o grau de dificuldade, a luz, e se a pessoa precisa sentar ou se apoiar em algo”, afirma a terapeuta ocupacional Thais Terranova. Segundo ela, a imagem projetada na TV é um feedback: o paciente tem um retorno o tempo todo do que está fazendo. Assim, ele se sente ainda mais motivado a pontuar, passar de fase e ultrapassar seus limites.

Jovens em recuperação
O estudante de engenharia ambiental Kaike Gorayeb, de 28 anos, sofreu um acidente de moto há um ano e meio, quando um carro bateu nele e na namorada, e teve traumatismo craniano. Ficou em coma e a internação durou dois meses. No início deste ano, durante dois meses, ele fez reabilitação no Lucy Montoro, com fisioterapia, terapia ocupacional, acompanhamento psicológico e nutricional, além do videogame.

“É muito interessante, melhorou minha coordenação. Gostava dos jogos de luta, ping pong e chef de cozinha”, lembra. Em casa, Kaike joga mais no computador. “Prefiro coisas de lógica, que tem que pensar”, diz.

A fala e o lado esquerdo de Kaike foram as regiões mais afetadas, e ele ainda tem variações bruscas de humor e falhas na memória. Também precisou deixar a faculdade e o cargo de supervisor em uma loja de ponta de estoque administrada pela família. “Ele estava desenganado, disseram que viveria em estado vegetativo”, conta a mãe, Márcia Gorayeb, que vive hoje em função do filho.

Já o estudante João Pedro Higushi, de 14 anos, foi vítima de atropelamento no fim de 2010, quando andava de skate, teve traumatismo craniano e ficou em coma por dois meses. Em junho, internou-se no Lucy Montoro em junho, para tratamento intensivo.

Ele e a família moram em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, e o acidente foi em Salesópolis, mas estão na capital para a reabilitação. “Um rapaz de 18 anos sem carteira desviou de uma mulher com um carrinho de bebê e pegou meu filho na guia”, conta a mãe,
Débora Ayame Higushi.

Hoje, João Pedro já mexe os braços, fala – ainda com certa dificuldade – e anda com a ajuda de um andador. Nesse período, ele perdeu cerca de 30 quilos. “Gosto de estourar bolhas de sabão e o jogo do chef de cozinha, mas às vezes evito para não ficar com fome”, brinca, ao falar sobre seus games favoritos.

A recuperação desses pacientes costuma ser mais rápida nos primeiros dois anos e depois demorar mais. Segundo o neurologista Alexandre Pieri, do Hospital Albert Einstein, independentemente de ser videogame, é importante sair da cama o quanto antes e manter uma atividade na área afetada.

De acordo com a fisiatra Marta Imamura, Presidente da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação e médica do Hospital das Clínicas de São Paulo, jogos virtuais e robôs dão ritmo e constância para o cérebro funcionar. “Duas semanas de tratamento garantem melhoras por até um ano, e os membros superiores são os mais beneficiados”, diz.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/07/videogame-vira-tratamento-medico-para-vitimas-de-acidentes-e-derrames.html

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Estudo aponta sete medidas para evitar Alzheimer

Pesquisadores afirmam que, entre outros fatores, está o combate à depressão e a melhoria no nível de educação.


Pesquisadores americanos divulgaram a lista de sete medidas que poderiam evitar milhões de casos do mal de Alzheimer em todo o mundo.

Os sete fatores são ligados a estilo de vida: não fumar, ter uma dieta saudável, prevenir o diabetes, controlar a pressão arterial, combater a depressão, fazer mais atividades físicas e aumentar o nível de educação.

De acordo com o estudo dos cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, a metade dos casos da doença no mundo se devem a falta destas medidas de saúde e basta uma redução de 25% nos sete fatores de risco para evitar até 3 milhões de casos.

Os detalhes da investigação foram divulgados na revista científica The Lancet e apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, que ocorre em Paris.

Causas
As causas do mal de Alzheimer, forma mais comum de demência, ainda não são totalmente conhecidas. Mas, os estudos demonstraram que vários fatores estão ligados à doença, incluindo fatores genéticos, idade e estilo de vida.

Pesquisas já realizadas mostraram que vários fatores de risco podem ser modificados para evitar a doença, como por exemplo, doenças cardiovasculares, níveis de atividade física, estímulo mental e dieta.

Mas, até o momento, não estava claro até que ponto uma pessoa poderia evitar o Alzheimer modificando algum destes fatores de risco.

Para conseguir esta resposta, os pesquisadores usaram um modelo matemático sobre os riscos do Alzheimer no mundo todo.

Com este modelo, os cientistas calcularam a porcentagem global de casos de Alzheimer que poderiam ser atribuídos a diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo, depressão, baixo nível de educação e falta de atividade física.

Os resultados mostraram que a metade dos casos da doença no mundo parecem ser causados por estes fatores, que estão ligados ao estilo de vida e podem ser modificados.

Educação

O fator que parece causar a maior porcentagem de casos da doença, segundo os pesquisadores, é o baixo nível educacional (19%), seguido pelo tabagismo (14%), falta de atividade física (13%), depressão (11%), hipertensão na meia idade (5%), obesidade na meia idade (2%) e diabetes (2%).

Juntos, estes sete fatores de risco contribuem para os 17,2 milhões de casos de Alzheimer no mundo, o que corresponde a 51% dos casos globais da doença.

'Nos surpreendeu descobrir em nosso modelo que os fatores de estilo de vida, como o baixo nível educacional, falta de atividade física e tabagismo parecem contribuir para um número maior de casos de Alzheimer do que as doenças cardiovasculares', disse Deborah Barnes, que liderou o estudo.

'Mas isto sugere que mudanças relativamente simples no estilo de vida podem ter um impacto dramático no número de casos de Alzheimer no decorrer do tempo', acrescentou.

A pesquisadora destacou, no entanto, que estes são apenas cálculos matemáticos e serão necessários estudos mais amplos em várias populações para comprovar estes dados.

Mesmo assim, segundo os pesquisadores, estes cálculos são uma 'suposição importante ' e qualquer coisa que ajude a evitar a grande carga que esta doença significa para os serviços de saúde é positiva.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/07/estudo-aponta-sete-medidas-para-evitar-alzheimer.html

terça-feira, 19 de julho de 2011

Estudo diz que remédios contra Aids são mais eficazes do que se pensava Antirretrovirais controlam sintomas e transmissão. Dados complementam pesquisa

A utilização do tratamento antirretroviral (ARV) contra a transmissão do HIV é ainda mais eficaz do que se imaginava, segundo os últimos resultados de um estudo divulgado nesta segunda-feira (18), em Roma.

O estudo HPTN 052, realizado em nove países, tinha sido apresentado em maio. Ele foi feito com 1.763 casais sorodiferentes (uma pessoa infectada, a outra não) e indicava que se a pessoa infectada fosse tratada mais cedo, haveria uma redução do risco de infecção de 96% na outra (28 pessoas infectadas, sendo 27 entre as pessoas tratadas mais tarde).

Com os novos dados, houve uma correção: 29 pessoas tinham sido infectadas, sendo 28 entre as pessoas tratadas mais tarde.

Foi divulgado que o único caso de infecção no casal em que a pessoa infectada foi tratada cedo ocorreu muito provavelmente logo depois da entrada do casal no tratamento, que ainda não tinha reduzido a carga viral.

Além disso, iniciar o tratamento mais cedo com pessoas infectadas aumenta o benefício individual, já que as taxas de CD4, células que medem a imunidade, são ainda mais elevadas entre elas do que entre as pessoas tratadas mais tarde. Houve também entre as primeiras uma taxa 41% menor de infecções oportunistas ligadas à infecção por HIV, como a tuberculose, e de mortes.

Após este estudo, a Organização Mundial d Saúde (OMS), que deveria apresentar em Roma as suas recomendações sobre a prevenção e o tratamento dos casais sorodiferentes, adiou a publicação.

"Esses dados terão reflexo em nossas recomendações para a prevenção dos casais, e também nos conselhos relativos à utilização estratégica dos ARV para o tratamento e a prevenção do HIV", ressaltou Gottfried Hirnschall, diretor do Departamento HIV/Aids da OMS.

Myron Cohen, da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, que dirigiu o estudo, se disse "particularmente feliz" que a OMS leve em consideração esses dados para suas recomendações.

Os resultados do estudo foram divulgados online nesta segunda-feira no "New England Journal of Medicine".

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/07/estudo-diz-que-eficacia-de-remedios-contra-aids-e-maior-que-se-pensava.html

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Imagem de satélite mostra neve no deserto sul-americano do Atacama

Foto foi divulgada pela Nasa.
Frente fria fez camada de 80 centímetros de neve na região.


Imagem feita pelo satélite Terra e divulgada pela Nasa mostra a neve sobre o deserto do Atacama, na América do Sul, em 7 de julho. Uma frente fria iniciada em 3 de julho formou uma camada de neve de 80 centímetros de neve sobre o deserto, considerado o mais seco do mundo (Foto: AP)Imagem feita pelo satélite Terra e divulgada pela Nasa mostra a neve sobre o deserto do Atacama, na América do Sul, em 7 de julho. Uma frente fria iniciada em 3 de julho formou uma camada de neve de 80 centímetros de neve sobre o deserto, considerado o mais seco do mundo.

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/07/imagem-de-satelite-mostra-neve-no-deserto-sul-americano-do-atacama.html

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Energia nuclear

Energia nuclear é a energia liberada numa reação nuclear, ou seja, em processos de transformação de núcleos atômicos. Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de se transformar em outros isótopos ou elementos através de reações nucleares, emitindo energia durante esse processo. Baseia-se no princípio da equivalência de energia e massa (observado por Albert Einstein), segundo a qual durante reações nucleares ocorre transformação de massa em energia. Foi descoberta por Hahn, Straßmann e Meitner com a observação de uma fissão nuclear depois da irradiação de urânio com nêutrons.

A tecnologia nuclear tem a finalidade de aproveitar a energia nuclear, convertendo o calor emitido na reação em energia elétrica. Isso pode acontecer controladamente em reator nuclear ou descontroladamente em bomba atômica. Em outras aplicações aproveita-se da radiação ionizante emitida.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_nuclear