segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Estudo relaciona dor nas costas com falta de nutrientes na coluna Pressão sobre os discos reduz seus nutrientes, podendo iniciar degeneração.

A pressão exercida sobre os discos da coluna pelo levantamento excessivo de peso pode danificá-los ao reduzir o fluxo de nutrientes até eles, segundo um estudo feito na Espanha.

Especialistas do Instituto de Bioengenharia da Catalunha (IBEC) publicaram o estudo na revista PLoS Computational Biology.

Eles usaram modelos computadorizados dos discos humanos e observaram os efeitos nutricionais e mecânicos da pressão exercida sobre os discos na parte inferior da coluna. Este tipo de pesquisa não poderia ser conduzida em seres humanos vivos.

Estudos anteriores indicavam que 80% da população ativa sofre de dores na parte inferior das costas em algum momento da vida, mas pouco se sabe sobre o processo que degenera os discos da coluna.

Ácido láctico
Os especialistas dizem que um nível normal de pressão ajuda a nutrição das células. Mas a pesquisa feita na Espanha mostra que as pressões excessivas nos discos influenciam negativamente a quantidade de glicose e ácido láctico presentes no disco.

As células precisam de glicose, mas o excesso de ácido láctico pode ser prejudicial porque ele interrompe a nutrição e pode dar inicio ao processo degenerativo.

A interrupção do balanço nutricional nos discos pode acarretar em doenças degenerativas. Um dos autores do estudo, Jerome Noailly, diz que a pesquisa mostra que os nutrientes podem ser um fator chave para as dores.

"Se soubermos que a falta de nutrientes está envolvida na aceleração do processo degenerativo e as características de um disco degenerado interrompem a nutrição, isso leva a um aumento do número de células mortas e o tecido dos discos vai se degenerar mais e mais", disse ele.

"Assim, para recuperar as funções do disco degenerado, devemos combater o problema da nutrição."

"Isso significa restaurar o volume de água e do disco. Um disco degenerado é como uma esponja murcha que precisa voltar a seu tamanho normal", finaliza.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

28/07/2011 10h11 - Atualizado em 28/07/2011 15h15 Coreia do Sul anuncia ter criado cão modificado geneticamente que brilha Beagle Tagon fica fluoresce

Cientistas da Coreia do Sul afirmaram na quarta-feira (27) que criaram um cão que brilha, usando uma técnica de clonagem que pode ajudar a curar doenças em humanos, como os males de Alzheimer e Parkinson. A informação é da agência Yonhap.

Uma equipe da Universidade Nacional de Seul disse que a beagle fêmea, batizada de Tegon e nascida em 2009, fica com um brilho verde fluorescente sob luz ultravioleta, quando toma um certo tipo de antibiótico, a doxiciclina

A cadela Tagon e seus filhotes (Foto: Reuters)A cadela Tagon e seus filhotes (Foto: Reuters)

Dois anos de testes foram feitos. A habilidade de brilhar pode ser "ligada e desligada", adicionando-se ou não a droga à comida da cadela.

"A criação de Tegon abre novos horizontes, uma vez que o gene injetado para fazer a cadela brilhar pode ser substituído por genes que causam doenças graves em humanos", disse Lee Byeong-chun, o pesquisador-chefe, segundo a agência.

Ele disse que o cão foi criado usando tecnologia de transferência de material nuclear de células que a universidade usou para fazer o primeiro cão clonado do mundo, Snuppy, em 2005.

Patinha de Tagon 'brilha' quando submetida a luz ultravioleta (Foto: Reuters)Patinha de Tagon 'brilha' quando submetida a luz ultravioleta (Foto: Reuters)

Segundo ele, como há 268 doenças em comum entre humanos e cães, criar cães que mostram esses sintomas artificialmente pode ajudar a criar tratamentos para doenças que afligem os humanos.

A pesquisa tomou quatro anos e gastou US$ 3 milhões, segundo a Yonhap. Os resultados saíram na publicação internacional 'Genesis'.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/07/coreia-do-sul-anuncia-ter-criado-cao-modificado-geneticamente-que-brilha.html

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Videogame vira tratamento médico para vítimas de acidentes e derrames Pacientes com AVC, degeneração cerebral e lesões usam técnica. Jogos trabalham m

Desde a criação de controles sem fio e comandos sensíveis aos movimentos do corpo, o videogame deixou de ser uma atividade sedentária. E agora deixa de ser também uma opção exclusiva para quem está em busca de diversão: os jogos são amplamente recomendados por médicos e fisioterapeutas para reabilitação de jovens a idosos com problemas vasculares, degenerativos ou lesões após acidentes.

“É uma terapia complementar, que deve ser feita em conjunto com a fisioterapia e outros tipos de estímulos”, diz o fisioterapeuta do Hospital Israelita Albert Einstein Gustavo Balieiro de Freitas, que atualmente atende seis pacientes em casa – a maioria com mais de 60 anos.

Games como Wii (da Nintendo), Xbox (da Microsoft) e PlayStation (da Sony) ajudam a trabalhar habilidades como memória, raciocínio, atenção e equilíbrio, e a recuperar movimentos perdidos ou prejudicados. Também melhoram a destreza, a coordenação motora, a velocidade e a concentração.

“O acompanhamento é importante para que o paciente faça o exercício da forma correta, e é bom lembrar que aquele período é de tratamento, não só de recreação”, afirma Freitas. Há dois anos e meio, ele trabalha com o Wii, por considerá-lo mais lúdico, fácil e simples.

Wii (Foto: Reprodução)Jogos do Wii como basquete, arco e flecha, desvio de obstáculos e esqui são indicados pelo fisioterapeuta Gustavo Balieiro de Freitas a pacientes com problemas motores, ósseos ou cerebrais (Foto: Reprodução)

Segundo o fisioterapeuta, especializado em neurologia, quando há um profissional por perto a pessoa se sente mais segura e solta. A opinião é compartilhada pela terapeuta ocupacional Thais Terranova, que atua na Rede de Reabilitação Lucy Montoro, mantida pelo governo de São Paulo. “Para jogar em casa, sozinho, o paciente precisa ter a garantia de que não há riscos e a família pode ajudar”, explica.

Quando vai à residência de pacientes, Freitas propõe jogos de lógica, soma, cores e esportes, como tênis, boxe, boliche e arco e flecha. “Este último ajuda principalmente os portadores de Parkinson, pois melhora a concentração e o controle sobre os tremores”, conta.

Uma plataforma do Wii calcula peso, altura e índice de massa corporal (IMC) para, em seguida, propor atividades possíveis àquele jogador.

“O videogame acaba sendo uma prova para ver se o paciente melhorou o desempenho, o que pode ser visto concretamente por números e pontos. É uma forma de mensurar a atividade, aumentar o grau de dificuldade ou escolher outra”, detalha Freitas.

E os movimentos trabalhados durante o treino também são feitos do ponto de vista funcional, ou seja, levando-se em conta o que aquele indivíduo precisa no dia a dia. Em geral, dos três dias de terapia convencional realizados na semana, um é reservado para o game.

De acordo com Freitas, o Albert Einstein está passando por reforma para adequar um espaço destinado a esse tipo de tratamento. “Acredito que para o ano que vem isso seja possível. O pedido de compra de equipamentos já foi feito”, diz. E a atividade poderá até ser realizada em grupo, o que na opinião do fisioterapeuta tem um ganho motivacional, de socialização, competição e compartilhamento.

Movimentos na tela
No Instituto de Reabilitação Lucy Montoro, na capital paulista, os pacientes usam a câmera EyeToy, semelhante a uma webcam, acoplada ao PlayStation 2 e a uma TV de LCD de 32 polegadas. O aparelho capta a imagem e os movimentos do jogador, que consegue se ver na tela e ter uma melhor percepção de sua evolução.

São atendidos crianças, adolescentes e adultos após traumatismos cranianos, AVC e acidentes automobilísticos, com paralisia cerebral ou limitações cognitivas e motoras. Cerca de dez pessoas por dia, de 5 a 50 anos, passam por sequências de tarefas, memorização de figuras e outras atividades.

Lucy Montoro (Foto: Divulgação/Instituto Lucy Montoro)O estudante João Pedro Higushi, de 14 anos, foi atropelado no fim de 2010, entrou em coma e agora passa por reabilitação no Instituto Lucy Montoro, em São Paulo (Foto: Divulgação/Instituto Lucy Montoro)

O tratamento com videogame é apenas uma parte da reabilitação, e é feito durante pelo menos uma hora, duas vezes por semana, em um período de um mês. Alguns ficam internados (ao todo, há 33 leitos) e outros vão até o local em horários específicos.

“Analiso o melhor jogo, a velocidade, o grau de dificuldade, a luz, e se a pessoa precisa sentar ou se apoiar em algo”, afirma a terapeuta ocupacional Thais Terranova. Segundo ela, a imagem projetada na TV é um feedback: o paciente tem um retorno o tempo todo do que está fazendo. Assim, ele se sente ainda mais motivado a pontuar, passar de fase e ultrapassar seus limites.

Jovens em recuperação
O estudante de engenharia ambiental Kaike Gorayeb, de 28 anos, sofreu um acidente de moto há um ano e meio, quando um carro bateu nele e na namorada, e teve traumatismo craniano. Ficou em coma e a internação durou dois meses. No início deste ano, durante dois meses, ele fez reabilitação no Lucy Montoro, com fisioterapia, terapia ocupacional, acompanhamento psicológico e nutricional, além do videogame.

“É muito interessante, melhorou minha coordenação. Gostava dos jogos de luta, ping pong e chef de cozinha”, lembra. Em casa, Kaike joga mais no computador. “Prefiro coisas de lógica, que tem que pensar”, diz.

A fala e o lado esquerdo de Kaike foram as regiões mais afetadas, e ele ainda tem variações bruscas de humor e falhas na memória. Também precisou deixar a faculdade e o cargo de supervisor em uma loja de ponta de estoque administrada pela família. “Ele estava desenganado, disseram que viveria em estado vegetativo”, conta a mãe, Márcia Gorayeb, que vive hoje em função do filho.

Já o estudante João Pedro Higushi, de 14 anos, foi vítima de atropelamento no fim de 2010, quando andava de skate, teve traumatismo craniano e ficou em coma por dois meses. Em junho, internou-se no Lucy Montoro em junho, para tratamento intensivo.

Ele e a família moram em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, e o acidente foi em Salesópolis, mas estão na capital para a reabilitação. “Um rapaz de 18 anos sem carteira desviou de uma mulher com um carrinho de bebê e pegou meu filho na guia”, conta a mãe,
Débora Ayame Higushi.

Hoje, João Pedro já mexe os braços, fala – ainda com certa dificuldade – e anda com a ajuda de um andador. Nesse período, ele perdeu cerca de 30 quilos. “Gosto de estourar bolhas de sabão e o jogo do chef de cozinha, mas às vezes evito para não ficar com fome”, brinca, ao falar sobre seus games favoritos.

A recuperação desses pacientes costuma ser mais rápida nos primeiros dois anos e depois demorar mais. Segundo o neurologista Alexandre Pieri, do Hospital Albert Einstein, independentemente de ser videogame, é importante sair da cama o quanto antes e manter uma atividade na área afetada.

De acordo com a fisiatra Marta Imamura, Presidente da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação e médica do Hospital das Clínicas de São Paulo, jogos virtuais e robôs dão ritmo e constância para o cérebro funcionar. “Duas semanas de tratamento garantem melhoras por até um ano, e os membros superiores são os mais beneficiados”, diz.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/07/videogame-vira-tratamento-medico-para-vitimas-de-acidentes-e-derrames.html

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Estudo aponta sete medidas para evitar Alzheimer

Pesquisadores afirmam que, entre outros fatores, está o combate à depressão e a melhoria no nível de educação.


Pesquisadores americanos divulgaram a lista de sete medidas que poderiam evitar milhões de casos do mal de Alzheimer em todo o mundo.

Os sete fatores são ligados a estilo de vida: não fumar, ter uma dieta saudável, prevenir o diabetes, controlar a pressão arterial, combater a depressão, fazer mais atividades físicas e aumentar o nível de educação.

De acordo com o estudo dos cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, a metade dos casos da doença no mundo se devem a falta destas medidas de saúde e basta uma redução de 25% nos sete fatores de risco para evitar até 3 milhões de casos.

Os detalhes da investigação foram divulgados na revista científica The Lancet e apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, que ocorre em Paris.

Causas
As causas do mal de Alzheimer, forma mais comum de demência, ainda não são totalmente conhecidas. Mas, os estudos demonstraram que vários fatores estão ligados à doença, incluindo fatores genéticos, idade e estilo de vida.

Pesquisas já realizadas mostraram que vários fatores de risco podem ser modificados para evitar a doença, como por exemplo, doenças cardiovasculares, níveis de atividade física, estímulo mental e dieta.

Mas, até o momento, não estava claro até que ponto uma pessoa poderia evitar o Alzheimer modificando algum destes fatores de risco.

Para conseguir esta resposta, os pesquisadores usaram um modelo matemático sobre os riscos do Alzheimer no mundo todo.

Com este modelo, os cientistas calcularam a porcentagem global de casos de Alzheimer que poderiam ser atribuídos a diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo, depressão, baixo nível de educação e falta de atividade física.

Os resultados mostraram que a metade dos casos da doença no mundo parecem ser causados por estes fatores, que estão ligados ao estilo de vida e podem ser modificados.

Educação

O fator que parece causar a maior porcentagem de casos da doença, segundo os pesquisadores, é o baixo nível educacional (19%), seguido pelo tabagismo (14%), falta de atividade física (13%), depressão (11%), hipertensão na meia idade (5%), obesidade na meia idade (2%) e diabetes (2%).

Juntos, estes sete fatores de risco contribuem para os 17,2 milhões de casos de Alzheimer no mundo, o que corresponde a 51% dos casos globais da doença.

'Nos surpreendeu descobrir em nosso modelo que os fatores de estilo de vida, como o baixo nível educacional, falta de atividade física e tabagismo parecem contribuir para um número maior de casos de Alzheimer do que as doenças cardiovasculares', disse Deborah Barnes, que liderou o estudo.

'Mas isto sugere que mudanças relativamente simples no estilo de vida podem ter um impacto dramático no número de casos de Alzheimer no decorrer do tempo', acrescentou.

A pesquisadora destacou, no entanto, que estes são apenas cálculos matemáticos e serão necessários estudos mais amplos em várias populações para comprovar estes dados.

Mesmo assim, segundo os pesquisadores, estes cálculos são uma 'suposição importante ' e qualquer coisa que ajude a evitar a grande carga que esta doença significa para os serviços de saúde é positiva.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/07/estudo-aponta-sete-medidas-para-evitar-alzheimer.html

terça-feira, 19 de julho de 2011

Estudo diz que remédios contra Aids são mais eficazes do que se pensava Antirretrovirais controlam sintomas e transmissão. Dados complementam pesquisa

A utilização do tratamento antirretroviral (ARV) contra a transmissão do HIV é ainda mais eficaz do que se imaginava, segundo os últimos resultados de um estudo divulgado nesta segunda-feira (18), em Roma.

O estudo HPTN 052, realizado em nove países, tinha sido apresentado em maio. Ele foi feito com 1.763 casais sorodiferentes (uma pessoa infectada, a outra não) e indicava que se a pessoa infectada fosse tratada mais cedo, haveria uma redução do risco de infecção de 96% na outra (28 pessoas infectadas, sendo 27 entre as pessoas tratadas mais tarde).

Com os novos dados, houve uma correção: 29 pessoas tinham sido infectadas, sendo 28 entre as pessoas tratadas mais tarde.

Foi divulgado que o único caso de infecção no casal em que a pessoa infectada foi tratada cedo ocorreu muito provavelmente logo depois da entrada do casal no tratamento, que ainda não tinha reduzido a carga viral.

Além disso, iniciar o tratamento mais cedo com pessoas infectadas aumenta o benefício individual, já que as taxas de CD4, células que medem a imunidade, são ainda mais elevadas entre elas do que entre as pessoas tratadas mais tarde. Houve também entre as primeiras uma taxa 41% menor de infecções oportunistas ligadas à infecção por HIV, como a tuberculose, e de mortes.

Após este estudo, a Organização Mundial d Saúde (OMS), que deveria apresentar em Roma as suas recomendações sobre a prevenção e o tratamento dos casais sorodiferentes, adiou a publicação.

"Esses dados terão reflexo em nossas recomendações para a prevenção dos casais, e também nos conselhos relativos à utilização estratégica dos ARV para o tratamento e a prevenção do HIV", ressaltou Gottfried Hirnschall, diretor do Departamento HIV/Aids da OMS.

Myron Cohen, da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, que dirigiu o estudo, se disse "particularmente feliz" que a OMS leve em consideração esses dados para suas recomendações.

Os resultados do estudo foram divulgados online nesta segunda-feira no "New England Journal of Medicine".

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/07/estudo-diz-que-eficacia-de-remedios-contra-aids-e-maior-que-se-pensava.html

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Imagem de satélite mostra neve no deserto sul-americano do Atacama

Foto foi divulgada pela Nasa.
Frente fria fez camada de 80 centímetros de neve na região.


Imagem feita pelo satélite Terra e divulgada pela Nasa mostra a neve sobre o deserto do Atacama, na América do Sul, em 7 de julho. Uma frente fria iniciada em 3 de julho formou uma camada de neve de 80 centímetros de neve sobre o deserto, considerado o mais seco do mundo (Foto: AP)Imagem feita pelo satélite Terra e divulgada pela Nasa mostra a neve sobre o deserto do Atacama, na América do Sul, em 7 de julho. Uma frente fria iniciada em 3 de julho formou uma camada de neve de 80 centímetros de neve sobre o deserto, considerado o mais seco do mundo.

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/07/imagem-de-satelite-mostra-neve-no-deserto-sul-americano-do-atacama.html

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Energia nuclear

Energia nuclear é a energia liberada numa reação nuclear, ou seja, em processos de transformação de núcleos atômicos. Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de se transformar em outros isótopos ou elementos através de reações nucleares, emitindo energia durante esse processo. Baseia-se no princípio da equivalência de energia e massa (observado por Albert Einstein), segundo a qual durante reações nucleares ocorre transformação de massa em energia. Foi descoberta por Hahn, Straßmann e Meitner com a observação de uma fissão nuclear depois da irradiação de urânio com nêutrons.

A tecnologia nuclear tem a finalidade de aproveitar a energia nuclear, convertendo o calor emitido na reação em energia elétrica. Isso pode acontecer controladamente em reator nuclear ou descontroladamente em bomba atômica. Em outras aplicações aproveita-se da radiação ionizante emitida.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_nuclear

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Tecnologia

Tecnologia (do grego τεχνη — "técnica, arte, ofício" e λογια — "estudo") é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser:

  • As ferramentas e as máquinas que ajudam a resolver problemas;
  • As técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas e processos usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos;
  • Um método ou processo de construção e trabalho (tal como a tecnologia de manufatura, a tecnologia de infra-estrutura ou a tecnologia espacial);
  • A aplicação de recursos para a resolução de problemas;
  • O termo tecnologia também pode ser usado para descrever o nível de conhecimento científico, matemático e técnico de uma determinada cultura;
  • Na economia, a tecnologia é o estado atual de nosso conhecimento de como combinar recursos para produzir produtos desejados (e nosso conhecimento do que pode ser produzido).

A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro entre ciência e engenharia. Sendo um termo que inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como uma colher de madeira e a fermentação da uva, até as ferramentas e processos mais complexos já criados pelo ser humano, tal como a Estação Espacial Internacional e a dessalinização da água do mar. Freqüentemente, a tecnologia entra em conflito com algumas preocupações naturais de nossa sociedade, como o desemprego, a poluição e outras muitas questões ecológicas, filosóficas e sociológicas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Morre em Brasília primeiro clone animal da América Latina

Vaca Vitória tinha 10 anos e morreu de pneumonia agravada pela idade.
Morte foi no último dia 17, mas anunciada pela Embrapa só nesta terça.

28/06/2011 20h07 - Atualizado em 28/06/2011 20h21

Morre em Brasília primeiro clone animal da América Latina

Vaca Vitória tinha 10 anos e morreu de pneumonia agravada pela idade.
Morte foi no último dia 17, mas anunciada pela Embrapa só nesta terça.


Vaca Vitória, primeiro clone animal da América Latina (Foto: Divulgação)Vaca Vitória, primeiro clone animal da América
Latina (Foto: Divulgação)

O primeiro clone animal da América Latina morreu no último dia 17 em Brasília. A vaca Vitória, da raça simental, tinha 10 anos e morreu no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília.

A Embrapa, empresa estatal responsável pela criação do animal, só tornou pública a informação da morte agora, após a autópsia que revelou que a causa foi uma pneumonia aguda, agravada pela idade avançada da vaca.

Vitória nasceu a partir de uma pesquisa da Embrapa, em que células do embrião de outra vaca idêntica a ela foram clonadas. Segundo os pesquisadores, o crescimento e desenvolvimento do animal ocorreram dentro dos padrões esperados para um bovino da raça simental.

Hoje, existem quatro descendentes de Vitória – dois filhos e dois netos – todos decorrentes de fecundações de embriões por inseminação artificial, e outros dois clones: Lenda, da raça Holandesa, e Porã, da raça Junqueira, atualmente em extinção no país. Vitória foi incinerada após a autópsia.

Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2011/06/morre-em-brasilia-primeiro-clone-animal-da-america-latina.html

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Número de diabéticos mais que dobra desde 1980, diz estudo Portadores da doença chegam a quase 350 milhões em todo o mundo.

O número de adultos com diabetes em todo o mundo mais do que dobrou desde 1980, chegando a quase a 350 milhões de pessoas segundo estudo divulgado na publicação científica "Lancet".

Os pesquisadores, em conjunto com a Organização Mundial da Saúde, afirmam que os índices da doença vêm aumentando em quase todas as partes do mundo nos últimos 30 anos.

Uma das principais consequências do aumento seria a sobrecarga dos sistemas de saúde em diversos países.

Dos 347 milhões de diabéticos, 138 milhões vivem na China e na Índia e outros 36 milhões nos EUA e na Rússia.

Estimativas anteriores calculavam que o número de portadores da doença seria de 285 milhões.

'O diabetes pode ser o principal assunto em se tratando de saúde global na próxima década', disse um dos autores do estudo, Majid Ezzati, do Imperial College de Londres.

Ele ressalta que o estudo ainda não reflete a geração de crianças obesas ou acima do peso, portanto predispostas a desenvolver o diabetes em algum momento da vida.

'Não chegamos ao auge desta tendência ainda. E ao contrário da pressão alta e do colesterol, ainda não temos tratamento para o diabetes', disse ele.

O tipo mais comum de diabetes, o 2, é associado com obesidade e um estilo de vida sedentário.

'A menos que desenvolvamos maneiras mais eficientes para detectar pessoas com elevadas taxas de açúcar no sangue e os ajudemos a melhorar suas dietas e praticar atividades físicas para controlar o peso, o diabetes continuará a representar um peso para os sistemas de saúde em todo o mundo', disse Goodarz Danaei, da universidade americana de Harvard, outro coautor do estudo.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/numero-de-diabeticos-mais-que-dobra-desde-1980-diz-estudo.html

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Astrônomos brasileiros descobrem detalhes de aglomerado de galáxias

Grupo participou de pesquisa com equipe internacional de cientistas.
Objeto estudado foi o Aglomerado de Pandora.


Uma equipe internacional de astrônomos - com a presença de três pesquisadores brasileiros - divulgou um estudo nesta quarta-feira (22) que dá pistas sobre a origem de uma das maiores formações do Universo: o aglomerado de galáxias Pandora (ou Abell 2744, no nome técnico).

Os cientistas Renato Dupke, do Observatório Nacional, Laerte Sodré Jr. e Eduardo Cypriano, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, ajudaram a revelar como esse objeto conseguiu ficar unido, após uma série de colisões que duram - até hoje - 350 milhões de anos.

Aglomerao de galáxias Abell 2477 foi formado a partir da colisão de quatro grupos de galáxias menores, como indica o estudo com participação brasileira do ESO. (Foto: ESO)Centro do Aglomerado de galáxias Abell 2477 foi formado a partir da colisão de quatro grupos de galáxias menores, como indica o estudo com participação brasileira do ESO. (Foto: ESO)

Aglomerados de galáxias são as maiores estruturas do Universo conhecidas, muito maiores que aglomerados de estrelas. No caso de Pandora, as galáxias presentes representam apenas 5% da massa. O restante é composto por gás (20%) e matéria escura (75%) - completamente "invisível" já que não emite, reflete ou absorve radiação.

Para Sodré Jr., uma das importâncias do estudo está na possibilidade de compreender mais sobre a própria vizinhança da Terra a partir do aprendizado com objetos como Abell 2477. "A Via Láctea, a galáxia de Andrômeda e mais umas 30 'satélites' formam o que chamamos de Grupo Local. O que mantém esse nosso aglomerado unido é exatamente a matéria escura."

A teoria da matéria escura é usada pelos astrônomos para explicar o motivo para os aglomerados de galáxias não se "desmancharem" - ou seja, para as galáxias escaparem uma das outras.

Segundo o especialista, é uma evidência estudada desde a década de 1930 para explicar a massa de objetos tão grandes, com milhões de anos-luz de diâmetro - um ano-luz é igual a quase 10 trilhões de quilômetros.

"Compreendê-la vai nos ajudar a entender mais sobre o Grupo Local e a própria Via Láctea, já que a maior parte da matéria em nossa galáxia também é a matéria escura", diz Sodré Jr.

"Batida" cósmica
Uma colisão cósmica entre 4 aglomerados de galáxias menores é a explicação oferecida pela equipe para explicar as formações incomuns encontradas pelos especialistas na região de Pandora. Esse encontro teria durado 350 milhões de anos, segundo os pesquisadores.

As observações foram feitas com informações colhidas por quatro telescópios: o japonês Subaru, o VLT ("Very Large Telescope", ou "Telescópio Muito Grande" , em inglês), do Observatório Europeu do Sul (ESO), o Telescópio Espacial Hubble, das agências norte-americana (Nasa) e europeia (ESA), e o Observatório de Raios X Chandra.

"Como o campo de visão do Hubble é pequeno, nós contamos também com dados de observações anteriores feitas por nós, durante o doutoramento de Eduardo Cypriano, sob minha orientação", explica o professor do IAG.

Esses estudos anteriores foram feitos com o telescópio VLT, de propriedade europeia, mas localizado no Chile. "As imagens mostram apenas a parte central do aglomerado, pois ele é muito extenso", diz Eduardo Cypriano. "A extensão desse corpo é de 2 megaparsecs (aproximadamente 6,5 milhões de anos-luz), mas as bordas não são muito bem definidas."

Matéria escura vs matéria escura
Para Renato Dupke, autor da proposta de estudo do aglomerado de Pandora ao responsáveis por coordenar o Hubble, o Aglomerado de Pandora oferece a chance de entender melhor não só a essência da matéria escura, mas como os corpos feitos com ela interagem entre si.

"A colisão de aglomerados como esse permite saber onde há matéria escura. Isso ajuda a tentar determinar o que é a matéria escura, que tipo de partícula ela teria", explica o cientista do Observatório Nacional.

"Alguns dos fenômenos observados nesse aglomerado acontecem a mais de 50 milhões de graus, quando os átomos não existem mais na forma que os conhecemos, apenas restam íons e elétron que compõem aquilo conhecido como plasma", diz Dupke. "Existe todo um ramo da física a ser explorado e melhor compreendido a partir daí."

Cypriano resume bem a idéia por trás da sucessão de estudos sobre aquilo que pode representar não só uma fração, como a maior parte do Universo em que vivemos. "Uma das grandes dúvidas que nós temos é sobre o que a matéria escura é. Ela está aqui na Terra, nas salas que habitamos", explica o astrônomo do IAG.

"Há um século que nós sabemos da matéria escura, mas até agora não sabemos do que ela é feita. Ainda que o Grupo Local, nosso aglomerado, seja bem diferente de Pandora, ele também é feito matéria escura."

Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/astronomos-brasileiros-descobrem-detalhes-de-aglomerado-de-galaxias.html

terça-feira, 21 de junho de 2011

Cientistas usam vacina humana para curar câncer de próstata em roedores

Células de defesa de camundongos atacaram tumores após uso da técnica.
Feito foi descrito na publicação científica 'Nature Medicine'.

20/06/2011 18h54 - Atualizado em 20/06/2011 19h54

Cientistas usam vacina humana para curar câncer de próstata em roedores

Células de defesa de camundongos atacaram tumores após uso da técnica.
Feito foi descrito na publicação científica 'Nature Medicine'.

Do G1, em São Paulo

Cientistas da Mayo Clinic usaram uma vacina para humanos para desenvolver um tratamento para câncer de próstata em camundongos. A técnica dispensa o uso de quimio ou radioterapia e faz com que as células do próprio organismo dos roedores ataquem o tumor na glândula. O feito é descrito na publicação cientifica "Nature Medicine".

Os pesquisadores acreditam que o modelo de tratamento possa ser usado algum dia em humanos, com o objetivo de livrá-los do câncer e reduzir os efeitos colaterais das terapias atuais. Segundo o professor Richard Vile, imunologista da instituição norte-americana, testes clínicos poderão começar dentro de dois anos.

A vantagem da nova forma de tratamento desenvolvida pelos cientistas da Mayo Clinic está no fato de apenas as células cancerosas serem destruídas - o câncer foi induzido nos roedores para o estudo. Os tecidos em volta do tumor são poupados do "ataque" das células de defesa do corpo (células T).

A pesquisa liderada por Vile já mostrou avanços no tratamento de câncer de próstata e melanomas e é candidata a opção de terapia para outra formas agressivas de tumor como os de pulmão, cérebro e pâncreas.

Para obter o efeito desejado nos roedores, os cientistas da Mayo Clinic retiraram pequenos pedaços do material genético de próstatas saudáveis de humanos e os combinaram com um DNA "complementar" (cDNA).

Os pedaços de cDNA foram inseridos em uma cultura de vírus causadores da estomatite vesicular (VSV, na sigla em inglês) - doença que afeta animais como insetos e mamíferos. A mistura foi aplicada nos camundongos sob a forma de injeções na veia.

Isso fez com que os vírus atacassem apenas as células cancerosas, gerando uma resposta do corpo dos roedores que focassem apenas nas células afetadas pela doença.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/feito-foi-descrito-na-publicacao-cientifica-nature-medicine.html

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cientistas induzem célula a emitir raio laser

Técnica usa como base proteína emissora de luz encontrada em águas-vivas e tem potencial para uso científico e médico.

Cientistas americanos induziram uma célula a produzir luz laser, diz um artigo publicado na revista científica Nature Photonics.

A técnica se baseia em uma célula que foi programada geneticamente para produzir uma proteína - encontrada naturalmente em uma espécie de água-viva - capaz de emitir luz. Quando a célula é iluminada com uma tênue luz azul, passa a emitir luz laser verde direcionada.

O trabalho pode ter aplicações na geração de imagens microscópicas de qualidade superior e também em tratamentos médicos que utilizam luzes.

A luz laser se diferencia da luz normal porque ela tem um espectro mais reduzido de cores, como ondas de luz que oscilam juntas, em sincronia.

As formas mais modernas de laser utilizam materiais sólidos construídos cuidadosamente para produzir lasers usados em diversos aparelhos eletrônicos, entre eles, escaneadores de supermercados, tocadores de DVDs e robôs industriais.

Avanço
O trabalho dos cientistas Malte Gather e Seok Hyun Yun, do Wellman Center for Photomedicine do Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos, estabelece um precedente importante: esta é a primeira vez que um organismo vivo produz a luz laser.

A dupla usou uma proteína verde fluorescente (Green Fluorescent Protein, ou GFP, na sigla em inglês) como um meio de ganho, para a amplificação da luz.

Objeto de muitos estudos, a molécula GFP - encontrada originariamente em uma espécie de água-viva - revolucionou a biologia ao agir como uma "lanterna" que pode iluminar sistemas vivos. Gather e Yun programaram células do rim humano para produzir GFP.

Banhadas em luz
As células foram colocadas, uma de cada vez, entre dois minúsculos espelhos com 20 milionésimos de um metro de comprimento.

Os espelhos funcionaram como uma "cavidade laser" na qual raios de luz foram refletidos múltiplas vezes, banhando a célula.

Quando a célula foi exposta à luz azul, passou a emitir luz verde intensa e direcionada. As células continuaram vivas durante e depois do experimento.

Em uma entrevista que acompanha o artigo na Nature Photonics, os cientistas observaram que o sistema vivo é "autorregenerativor". Ou seja, se as proteínas que emitem luz são destruídas no processo, a célula simplesmente produz mais proteínas.

"Em terapias baseadas em luz, diagnóstico e geração de imagens, as pessoas procuram formas de transportar luz emitida por uma fonte externa de laser para um ponto profundo no interior do tecido."

"Agora, podemos abordar o problema de outra forma: amplificando a luz no (próprio) tecido."

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/cientistas-induzem-celula-a-emitir-raio-laser.html

segunda-feira, 13 de junho de 2011

10/06/2011 06h45 - Atualizado em 10/06/2011 06h45 Descoberta de como nicotina causa perda de peso pode render remédio

Cientistas desvendaram como substância age para emagrecer.
Pesquisador ressalta, no entanto, que fumar faz mal à saúde.

Uma das principais reclamações de quem para de fumar é o ganho de peso. Apesar de todos os males para a saúde, o cigarro emagrece e muitos desistem de largar o hábito se a troca for por uns quilinhos a mais. Agora, os cientistas entenderam porque isso acontece, em um estudo publicado na revista "Science" desta semana. A descoberta pode resultar, no futuro, em remédios para emagrecer feitos a partir de drogas parecidas com a nicotina.

De acordo com o líder do estudo, a perda de peso causada pelo cigarro é real, mas não é muito grande e não deveria servir de desculpa para continuar fumando.

“A perda de peso média é consistente e estatisticamente relevante, mas moderada, entre 2 kg e 3 kg”, disse ao G1 Yann Mineur, psiquiatra da escola de medicina da Universidade Yale, nos Estados Unidos.

Com uma droga parecida com a nicotina, o grupo de Mineur descobriu que receptores no cérebro são ativados pelo cigarro na região do hipotálamo – que controla, exatamente, a alimentação. O resultado é a diminuição da fome e, por consequência, perda de peso. Como a ação é bastante específica, os pesquisadores conseguiram também impedir a ativação dos receptores pela droga e, com isso, manter o peso dos camundongos usados na pesquisa.

Segundo Mineur, a descoberta indica que algumas propriedades de alguns compostos da nicotina podem ser usados como medicação no tratamento de desordens alimentares ou mesmo como maneira de limitar o ganho de peso em quem deixa de fumar. Isso, no entanto, teria que ser feito com cuidado.

“Talvez possa ser algo parte de um programa de dietas, mas efeitos colaterais devem ser esperados e o custo-benefício deve ser considerado com cautela”, diz ele.

O cientista também ressalta que a pesquisa não defende o hábito de fumar. Ele lembra que “a dose é o que faz a diferença entre um veneno e um remédio”. “Os compostos de nicotina são tóxicos e letais”, afirma.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/descoberta-de-como-nicotina-causa-perda-de-peso-pode-render-remedio.html

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Cientistas suíços trazem nova forma de tratar diabetes 2 em roedores

09/06/2011 07h00 - Atualizado em 09/06/2011 07h00

Cientistas suíços trazem nova forma de tratar diabetes 2 em roedores

Estudo com camundongos mostra como pedaços de RNA provocam doença.
Pesquisa é tema da edição desta semana da revista 'Nature'.

Uma pesquisa de cientistas do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, em Zurique, traz um novo alvo para o tratamento de diabetes do tipo 2. A equipe liderada por Markus Stoffel descobriu dois pedaços de RNA - cadeias produzidas nas células a partir do DNA - que podem ser a causa do problema. Os testes foram conduzidos em ratos e os resultados da pesquisa são um dos destaques da edição desta semana da revista "Nature".

Os cientistas suíços mostraram no artigo como duas fitas de RNA chamadas miRNA 103 e miRNA 107 bloqueiam um gene no corpo dos roedores que comanda a entrada e o armazenamento de glicose (açúcar) pelas células do fígado e de gordura.

A diabetes de tipo 2 aparece quando o corpo perde a capacidade de absorver e armazenar glicose (açúcar). Isso acontece por conta de uma resistência à insulina, substância que permite a entrada do açúcar dentro das células. Outra causa para a doença pode ser a falha das células-beta - localizadas nas ilhotas de Langerhans, estruturas do pâncreas responsáveis pela produção de hormônios -, que deixam de produzir a insulina em quantidade suficiente.

Em testes com ratos obesos, os cientistas usaram uma molécula chamada antagomir, que anulou o efeito negativo das duas fitas de RNA. Após a aplicação da substância, as células do fígado voltaram a reagir normalmente com a insulina. Como consequência, a absorção de açúcares aumentou, a quantidade de gordura nas células adiposas diminuiu e o pâncreas voltou a produzir insulina normalmente.

Contudo, os pesquisadores ressaltam que o tratamento funcionou em ratos que tinham diabetes recente. É necessário mais tempo – assim como mais pesquisas – antes de introduzir um tratamento com antagomires para humanos no mercado.

Falha em células das ilhotas de Langerhans são uma das causas para o desenvolvimento de diabetes do tipo 2. (Foto: Image Source / AFP Photo)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/cientistas-suicos-trazem-nova-forma-de-tratar-diabetes-2-em-roedores.html

segunda-feira, 30 de maio de 2011

ONU quer solução imediata de países para corte nas emissões de carbono

Delegada para o clima disse que recorde de emissões é dura advertência.
Christiana Figueres quer decisão final sobre o Protocolo de Kyoto em 2011.

Do Globo Natureza, em São Paulo

A secretária-executiva para o clima da ONU (Organização das Nações Unidas), Christiana Figueres, afirmou nesta segunda-feira (30) que as estimativas divulgadas pela Agência Internacional de Energia (AIE), de que as emissões internacionais de gases bateram recorde histórico em 2010, é uma dura advertência aos governos para uma rápida progressão quanto aos acordos climáticos neste ano.

Ela cobrou avanços nas pré-negociações do clima, que vão acontecer na próxima semana na cidade de Bonn, na Alemanha, em preparação para a COP-17 (Conferência das Partes), que será realizada em Durban, na África do Sul, entre novembro e dezembro.

“Está claro que eles (os governos) precisam direcionar o mundo para o caminho certo e afastar as perigosas mudanças climáticas. Eu não vou ouvir que isso é impossível. Os governos precisam tornar isto possível para que a sociedade, as empresas e a ciência executem este trabalho”, afirmou.

As emissões internacionais de gases responsáveis pelo efeito estufa bateram um recorde histórico no ano passado, colocando em dúvida o cumprimento da meta de limitar o aquecimento global em menos de 2 graus, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pela AIE.

Segundo a agência, as emissões de dióxido de carbono (CO2), o principal gás do efeito estufa, cresceram 5% no ano passado em relação ao recorde anterior, em 2008. Em 2009, as emissões haviam caído graças à crise financeira global, que reduziu a atividade econômica internacional.

A AIE estimou ainda que 80% das emissões projetadas para 2020 no setor de energia já estão comprometidas, por virem de usinas elétricas atualmente instaladas ou em construção.

Metas
Christiana Figueres afirmou que na conferência do Clima de Durban, os governos terão que se comprometer a resolver dois grandes desafios. Segundo ela, o primeiro será reforçar as condições internacionais que permitem as nações trabalharem juntas para cortar emissões globais, o que inclui decisões sobre o futuro do Protocolo de Kyoto.

O segundo desafio é sobre a realização de um acordo eficaz para apoiar nações em desenvolvimento através de projetos como o Fundo Verde e mecanismos de tecnologia. “Em Durban, no fim do ano, os governos precisam assumir novos passos para avançar nestas duas tendências de forma muito rápida”, disse.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/05/onu-quer-solucao-imediata-de-paises-para-corte-nas-emissoes-de-carbono.html

terça-feira, 24 de maio de 2011

Calor

Calor

O calor é a nomenclatura atribuída à energia sendo transferida de um sistema a outro exclusivamente em virtude da diferença de temperaturas entre eles. Não é correto se afirmar que um corpo possui mais calor que outro, e tão pouco é correto afirmar que um corpo possui calor; os corpos (ou sistemas) possuem energia interna e o conceito de energia interna não deve jamais ser confundido com o conceito de calor.

Tipos de calor

  • Calor sensível: provoca apenas a variação da temperatura do corpo. A quantidade de calor sensível (Q) que um corpo de massa m recebe é diretamente proporcional ao seu aumento de temperatura. Logo, é possível calcular a quantidade de calor sensível usando a seguinte fórmula:

Q=m\cdot\ c\cdot\Delta t

  • Calor latente: provoca algum tipo de alteração na estrutura física do corpo. É a quantidade de calor que a substância troca por grama de massa durante a mudança de estado físico. É representado pela letra L. É medido em caloria por grama (cal/g).

Para calcular o calor latente é necessário utilizar a seguinte expressão:

Q=m\cdot L

Onde Q é a quantidade de calor recebida ou cedida pelo corpo, m é a massa do corpo e L é o calor latente ou calor de transformação mássico (é a energia necessária fornecer á massa de 1Kg de substância para que mude de estado).

Calor específico

Ao contrário da capacidade térmica, o calor específico não é característica do corpo, mas sim característica da substância. Corresponde à quantidade de calor recebida ou cedida por 1 g da substância que leva a uma variação de 14,5°C para 15,5°C na temperatura do corpo em questão. É dado pela relação da capacidade térmica do corpo pela sua massa. É representado pela letra c (minúscula) e é medido em cal/g.°C ou cal/g.K:

c=\frac{C}{m}

Onde c é o calor específico, C é a capacidade térmica e m é a massa.

Calor latente

Calor latente é a grandeza física relacionada à quantidade de calor que uma unidade de massa de determinada substância deve receber ou ceder para mudar de fase, ou seja, passe do sólido para o líquido, do líquido para o gasoso e vice versa. Durante a mudança de fase a temperatura da substância não varia, mas seu estado de agregação se modifica. O calor latente pode assumir tanto valores positivos quanto negativos. Se for positivo quer dizer que a substância está recebendo calor, se negativo ela está cedendo calor. No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade é kJ/kg ( quilo Joule por quilograma). Outra unidade usual é caloria por grama (cal/g). A unidade caloria tende a desaparecer à medida que o SI vá sendo implantado pelos países que o aprovaram.

Para calcular o calor latente de uma substância, basta dividir a quantidade de calor Q que a substância precisa ganhar ou perder para mudar de fase pela massa m da mesma.

L = {Q \over m} \Rightarrow Q = m.L


Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Calor

http://pt.wikipedia.org/wiki/Calor_latente

domingo, 22 de maio de 2011

Astronautas fazem 1ª caminhada no espaço durante missão do Endeavour

Os astronautas Drew Feustel e Greg Chamitoff iniciaram às 4h10 (horário de Brasília) desta sexta-feira (20) a primeira caminhada espacial prevista para a missão STS-134, a última do ônibus espacial Endeavour, da agência espacial norte-americana (NASA). A operação terminou às 10h29.

A previsão inicial para os dois especialistas ficarem flutuando no espaço para trabalhos de reparos na Estação Espacial Internacional era de 6 horas e 30 minutos. A contagem do tempo começou quando os dois norte-americanos ligaram as baterias que estão ligadas às roupas espaciais.

O astronauta Feustel antes de iniciar a caminhada pelo espaço. (Foto: Nasa TV)O astronauta Drew Feustel antes de iniciar a caminhada pelo espaço. (Foto: NASA TV)

Durante a operação, dois experimentos foram retirados da ISS e levados para dentro da Endeavour, que vai retornar à Terra no dia 1º de junho. O pouso acontecerá no Centro Espacial Kennedy, nos Estados Unidos.

A caminhada também serviu para os astronautas prepararem o terreno para a segunda operação no espaço, que também será executada por Feustel e Chamitoff, para solucionar um pequeno vazamento em um dos setores da ISS. Ao todo, serão 4 caminhadas durante a estadia da Endeavour acoplada ao posto orbital internacional.

Traje espacial com defeito
A NASA confirmou que o astronauta Greg Chamitoff precisou retornar à ISS para recarregar o estoque de oxigênio disponível em sua roupa espacial. Segundo a agência espacial norte-americana, este tipo de problema com o traje é comum e a caminhada não chegou a ser interrompida.

A missão final do Endeavour marca o penúltimo vôo de um ônibus espacial norte-americano ao espaço. A nave Atlantis deverá decolar em julho. Após a aposentadoria dos veículos da NASA, as naves russas Soyuz servirão para levar novas tripulações à Estação Espacial Internacional.