quarta-feira, 29 de junho de 2011

Morre em Brasília primeiro clone animal da América Latina

Vaca Vitória tinha 10 anos e morreu de pneumonia agravada pela idade.
Morte foi no último dia 17, mas anunciada pela Embrapa só nesta terça.

28/06/2011 20h07 - Atualizado em 28/06/2011 20h21

Morre em Brasília primeiro clone animal da América Latina

Vaca Vitória tinha 10 anos e morreu de pneumonia agravada pela idade.
Morte foi no último dia 17, mas anunciada pela Embrapa só nesta terça.


Vaca Vitória, primeiro clone animal da América Latina (Foto: Divulgação)Vaca Vitória, primeiro clone animal da América
Latina (Foto: Divulgação)

O primeiro clone animal da América Latina morreu no último dia 17 em Brasília. A vaca Vitória, da raça simental, tinha 10 anos e morreu no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília.

A Embrapa, empresa estatal responsável pela criação do animal, só tornou pública a informação da morte agora, após a autópsia que revelou que a causa foi uma pneumonia aguda, agravada pela idade avançada da vaca.

Vitória nasceu a partir de uma pesquisa da Embrapa, em que células do embrião de outra vaca idêntica a ela foram clonadas. Segundo os pesquisadores, o crescimento e desenvolvimento do animal ocorreram dentro dos padrões esperados para um bovino da raça simental.

Hoje, existem quatro descendentes de Vitória – dois filhos e dois netos – todos decorrentes de fecundações de embriões por inseminação artificial, e outros dois clones: Lenda, da raça Holandesa, e Porã, da raça Junqueira, atualmente em extinção no país. Vitória foi incinerada após a autópsia.

Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2011/06/morre-em-brasilia-primeiro-clone-animal-da-america-latina.html

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Número de diabéticos mais que dobra desde 1980, diz estudo Portadores da doença chegam a quase 350 milhões em todo o mundo.

O número de adultos com diabetes em todo o mundo mais do que dobrou desde 1980, chegando a quase a 350 milhões de pessoas segundo estudo divulgado na publicação científica "Lancet".

Os pesquisadores, em conjunto com a Organização Mundial da Saúde, afirmam que os índices da doença vêm aumentando em quase todas as partes do mundo nos últimos 30 anos.

Uma das principais consequências do aumento seria a sobrecarga dos sistemas de saúde em diversos países.

Dos 347 milhões de diabéticos, 138 milhões vivem na China e na Índia e outros 36 milhões nos EUA e na Rússia.

Estimativas anteriores calculavam que o número de portadores da doença seria de 285 milhões.

'O diabetes pode ser o principal assunto em se tratando de saúde global na próxima década', disse um dos autores do estudo, Majid Ezzati, do Imperial College de Londres.

Ele ressalta que o estudo ainda não reflete a geração de crianças obesas ou acima do peso, portanto predispostas a desenvolver o diabetes em algum momento da vida.

'Não chegamos ao auge desta tendência ainda. E ao contrário da pressão alta e do colesterol, ainda não temos tratamento para o diabetes', disse ele.

O tipo mais comum de diabetes, o 2, é associado com obesidade e um estilo de vida sedentário.

'A menos que desenvolvamos maneiras mais eficientes para detectar pessoas com elevadas taxas de açúcar no sangue e os ajudemos a melhorar suas dietas e praticar atividades físicas para controlar o peso, o diabetes continuará a representar um peso para os sistemas de saúde em todo o mundo', disse Goodarz Danaei, da universidade americana de Harvard, outro coautor do estudo.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/numero-de-diabeticos-mais-que-dobra-desde-1980-diz-estudo.html

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Astrônomos brasileiros descobrem detalhes de aglomerado de galáxias

Grupo participou de pesquisa com equipe internacional de cientistas.
Objeto estudado foi o Aglomerado de Pandora.


Uma equipe internacional de astrônomos - com a presença de três pesquisadores brasileiros - divulgou um estudo nesta quarta-feira (22) que dá pistas sobre a origem de uma das maiores formações do Universo: o aglomerado de galáxias Pandora (ou Abell 2744, no nome técnico).

Os cientistas Renato Dupke, do Observatório Nacional, Laerte Sodré Jr. e Eduardo Cypriano, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, ajudaram a revelar como esse objeto conseguiu ficar unido, após uma série de colisões que duram - até hoje - 350 milhões de anos.

Aglomerao de galáxias Abell 2477 foi formado a partir da colisão de quatro grupos de galáxias menores, como indica o estudo com participação brasileira do ESO. (Foto: ESO)Centro do Aglomerado de galáxias Abell 2477 foi formado a partir da colisão de quatro grupos de galáxias menores, como indica o estudo com participação brasileira do ESO. (Foto: ESO)

Aglomerados de galáxias são as maiores estruturas do Universo conhecidas, muito maiores que aglomerados de estrelas. No caso de Pandora, as galáxias presentes representam apenas 5% da massa. O restante é composto por gás (20%) e matéria escura (75%) - completamente "invisível" já que não emite, reflete ou absorve radiação.

Para Sodré Jr., uma das importâncias do estudo está na possibilidade de compreender mais sobre a própria vizinhança da Terra a partir do aprendizado com objetos como Abell 2477. "A Via Láctea, a galáxia de Andrômeda e mais umas 30 'satélites' formam o que chamamos de Grupo Local. O que mantém esse nosso aglomerado unido é exatamente a matéria escura."

A teoria da matéria escura é usada pelos astrônomos para explicar o motivo para os aglomerados de galáxias não se "desmancharem" - ou seja, para as galáxias escaparem uma das outras.

Segundo o especialista, é uma evidência estudada desde a década de 1930 para explicar a massa de objetos tão grandes, com milhões de anos-luz de diâmetro - um ano-luz é igual a quase 10 trilhões de quilômetros.

"Compreendê-la vai nos ajudar a entender mais sobre o Grupo Local e a própria Via Láctea, já que a maior parte da matéria em nossa galáxia também é a matéria escura", diz Sodré Jr.

"Batida" cósmica
Uma colisão cósmica entre 4 aglomerados de galáxias menores é a explicação oferecida pela equipe para explicar as formações incomuns encontradas pelos especialistas na região de Pandora. Esse encontro teria durado 350 milhões de anos, segundo os pesquisadores.

As observações foram feitas com informações colhidas por quatro telescópios: o japonês Subaru, o VLT ("Very Large Telescope", ou "Telescópio Muito Grande" , em inglês), do Observatório Europeu do Sul (ESO), o Telescópio Espacial Hubble, das agências norte-americana (Nasa) e europeia (ESA), e o Observatório de Raios X Chandra.

"Como o campo de visão do Hubble é pequeno, nós contamos também com dados de observações anteriores feitas por nós, durante o doutoramento de Eduardo Cypriano, sob minha orientação", explica o professor do IAG.

Esses estudos anteriores foram feitos com o telescópio VLT, de propriedade europeia, mas localizado no Chile. "As imagens mostram apenas a parte central do aglomerado, pois ele é muito extenso", diz Eduardo Cypriano. "A extensão desse corpo é de 2 megaparsecs (aproximadamente 6,5 milhões de anos-luz), mas as bordas não são muito bem definidas."

Matéria escura vs matéria escura
Para Renato Dupke, autor da proposta de estudo do aglomerado de Pandora ao responsáveis por coordenar o Hubble, o Aglomerado de Pandora oferece a chance de entender melhor não só a essência da matéria escura, mas como os corpos feitos com ela interagem entre si.

"A colisão de aglomerados como esse permite saber onde há matéria escura. Isso ajuda a tentar determinar o que é a matéria escura, que tipo de partícula ela teria", explica o cientista do Observatório Nacional.

"Alguns dos fenômenos observados nesse aglomerado acontecem a mais de 50 milhões de graus, quando os átomos não existem mais na forma que os conhecemos, apenas restam íons e elétron que compõem aquilo conhecido como plasma", diz Dupke. "Existe todo um ramo da física a ser explorado e melhor compreendido a partir daí."

Cypriano resume bem a idéia por trás da sucessão de estudos sobre aquilo que pode representar não só uma fração, como a maior parte do Universo em que vivemos. "Uma das grandes dúvidas que nós temos é sobre o que a matéria escura é. Ela está aqui na Terra, nas salas que habitamos", explica o astrônomo do IAG.

"Há um século que nós sabemos da matéria escura, mas até agora não sabemos do que ela é feita. Ainda que o Grupo Local, nosso aglomerado, seja bem diferente de Pandora, ele também é feito matéria escura."

Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/astronomos-brasileiros-descobrem-detalhes-de-aglomerado-de-galaxias.html

terça-feira, 21 de junho de 2011

Cientistas usam vacina humana para curar câncer de próstata em roedores

Células de defesa de camundongos atacaram tumores após uso da técnica.
Feito foi descrito na publicação científica 'Nature Medicine'.

20/06/2011 18h54 - Atualizado em 20/06/2011 19h54

Cientistas usam vacina humana para curar câncer de próstata em roedores

Células de defesa de camundongos atacaram tumores após uso da técnica.
Feito foi descrito na publicação científica 'Nature Medicine'.

Do G1, em São Paulo

Cientistas da Mayo Clinic usaram uma vacina para humanos para desenvolver um tratamento para câncer de próstata em camundongos. A técnica dispensa o uso de quimio ou radioterapia e faz com que as células do próprio organismo dos roedores ataquem o tumor na glândula. O feito é descrito na publicação cientifica "Nature Medicine".

Os pesquisadores acreditam que o modelo de tratamento possa ser usado algum dia em humanos, com o objetivo de livrá-los do câncer e reduzir os efeitos colaterais das terapias atuais. Segundo o professor Richard Vile, imunologista da instituição norte-americana, testes clínicos poderão começar dentro de dois anos.

A vantagem da nova forma de tratamento desenvolvida pelos cientistas da Mayo Clinic está no fato de apenas as células cancerosas serem destruídas - o câncer foi induzido nos roedores para o estudo. Os tecidos em volta do tumor são poupados do "ataque" das células de defesa do corpo (células T).

A pesquisa liderada por Vile já mostrou avanços no tratamento de câncer de próstata e melanomas e é candidata a opção de terapia para outra formas agressivas de tumor como os de pulmão, cérebro e pâncreas.

Para obter o efeito desejado nos roedores, os cientistas da Mayo Clinic retiraram pequenos pedaços do material genético de próstatas saudáveis de humanos e os combinaram com um DNA "complementar" (cDNA).

Os pedaços de cDNA foram inseridos em uma cultura de vírus causadores da estomatite vesicular (VSV, na sigla em inglês) - doença que afeta animais como insetos e mamíferos. A mistura foi aplicada nos camundongos sob a forma de injeções na veia.

Isso fez com que os vírus atacassem apenas as células cancerosas, gerando uma resposta do corpo dos roedores que focassem apenas nas células afetadas pela doença.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/feito-foi-descrito-na-publicacao-cientifica-nature-medicine.html

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cientistas induzem célula a emitir raio laser

Técnica usa como base proteína emissora de luz encontrada em águas-vivas e tem potencial para uso científico e médico.

Cientistas americanos induziram uma célula a produzir luz laser, diz um artigo publicado na revista científica Nature Photonics.

A técnica se baseia em uma célula que foi programada geneticamente para produzir uma proteína - encontrada naturalmente em uma espécie de água-viva - capaz de emitir luz. Quando a célula é iluminada com uma tênue luz azul, passa a emitir luz laser verde direcionada.

O trabalho pode ter aplicações na geração de imagens microscópicas de qualidade superior e também em tratamentos médicos que utilizam luzes.

A luz laser se diferencia da luz normal porque ela tem um espectro mais reduzido de cores, como ondas de luz que oscilam juntas, em sincronia.

As formas mais modernas de laser utilizam materiais sólidos construídos cuidadosamente para produzir lasers usados em diversos aparelhos eletrônicos, entre eles, escaneadores de supermercados, tocadores de DVDs e robôs industriais.

Avanço
O trabalho dos cientistas Malte Gather e Seok Hyun Yun, do Wellman Center for Photomedicine do Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos, estabelece um precedente importante: esta é a primeira vez que um organismo vivo produz a luz laser.

A dupla usou uma proteína verde fluorescente (Green Fluorescent Protein, ou GFP, na sigla em inglês) como um meio de ganho, para a amplificação da luz.

Objeto de muitos estudos, a molécula GFP - encontrada originariamente em uma espécie de água-viva - revolucionou a biologia ao agir como uma "lanterna" que pode iluminar sistemas vivos. Gather e Yun programaram células do rim humano para produzir GFP.

Banhadas em luz
As células foram colocadas, uma de cada vez, entre dois minúsculos espelhos com 20 milionésimos de um metro de comprimento.

Os espelhos funcionaram como uma "cavidade laser" na qual raios de luz foram refletidos múltiplas vezes, banhando a célula.

Quando a célula foi exposta à luz azul, passou a emitir luz verde intensa e direcionada. As células continuaram vivas durante e depois do experimento.

Em uma entrevista que acompanha o artigo na Nature Photonics, os cientistas observaram que o sistema vivo é "autorregenerativor". Ou seja, se as proteínas que emitem luz são destruídas no processo, a célula simplesmente produz mais proteínas.

"Em terapias baseadas em luz, diagnóstico e geração de imagens, as pessoas procuram formas de transportar luz emitida por uma fonte externa de laser para um ponto profundo no interior do tecido."

"Agora, podemos abordar o problema de outra forma: amplificando a luz no (próprio) tecido."

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/cientistas-induzem-celula-a-emitir-raio-laser.html

segunda-feira, 13 de junho de 2011

10/06/2011 06h45 - Atualizado em 10/06/2011 06h45 Descoberta de como nicotina causa perda de peso pode render remédio

Cientistas desvendaram como substância age para emagrecer.
Pesquisador ressalta, no entanto, que fumar faz mal à saúde.

Uma das principais reclamações de quem para de fumar é o ganho de peso. Apesar de todos os males para a saúde, o cigarro emagrece e muitos desistem de largar o hábito se a troca for por uns quilinhos a mais. Agora, os cientistas entenderam porque isso acontece, em um estudo publicado na revista "Science" desta semana. A descoberta pode resultar, no futuro, em remédios para emagrecer feitos a partir de drogas parecidas com a nicotina.

De acordo com o líder do estudo, a perda de peso causada pelo cigarro é real, mas não é muito grande e não deveria servir de desculpa para continuar fumando.

“A perda de peso média é consistente e estatisticamente relevante, mas moderada, entre 2 kg e 3 kg”, disse ao G1 Yann Mineur, psiquiatra da escola de medicina da Universidade Yale, nos Estados Unidos.

Com uma droga parecida com a nicotina, o grupo de Mineur descobriu que receptores no cérebro são ativados pelo cigarro na região do hipotálamo – que controla, exatamente, a alimentação. O resultado é a diminuição da fome e, por consequência, perda de peso. Como a ação é bastante específica, os pesquisadores conseguiram também impedir a ativação dos receptores pela droga e, com isso, manter o peso dos camundongos usados na pesquisa.

Segundo Mineur, a descoberta indica que algumas propriedades de alguns compostos da nicotina podem ser usados como medicação no tratamento de desordens alimentares ou mesmo como maneira de limitar o ganho de peso em quem deixa de fumar. Isso, no entanto, teria que ser feito com cuidado.

“Talvez possa ser algo parte de um programa de dietas, mas efeitos colaterais devem ser esperados e o custo-benefício deve ser considerado com cautela”, diz ele.

O cientista também ressalta que a pesquisa não defende o hábito de fumar. Ele lembra que “a dose é o que faz a diferença entre um veneno e um remédio”. “Os compostos de nicotina são tóxicos e letais”, afirma.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/descoberta-de-como-nicotina-causa-perda-de-peso-pode-render-remedio.html

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Cientistas suíços trazem nova forma de tratar diabetes 2 em roedores

09/06/2011 07h00 - Atualizado em 09/06/2011 07h00

Cientistas suíços trazem nova forma de tratar diabetes 2 em roedores

Estudo com camundongos mostra como pedaços de RNA provocam doença.
Pesquisa é tema da edição desta semana da revista 'Nature'.

Uma pesquisa de cientistas do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, em Zurique, traz um novo alvo para o tratamento de diabetes do tipo 2. A equipe liderada por Markus Stoffel descobriu dois pedaços de RNA - cadeias produzidas nas células a partir do DNA - que podem ser a causa do problema. Os testes foram conduzidos em ratos e os resultados da pesquisa são um dos destaques da edição desta semana da revista "Nature".

Os cientistas suíços mostraram no artigo como duas fitas de RNA chamadas miRNA 103 e miRNA 107 bloqueiam um gene no corpo dos roedores que comanda a entrada e o armazenamento de glicose (açúcar) pelas células do fígado e de gordura.

A diabetes de tipo 2 aparece quando o corpo perde a capacidade de absorver e armazenar glicose (açúcar). Isso acontece por conta de uma resistência à insulina, substância que permite a entrada do açúcar dentro das células. Outra causa para a doença pode ser a falha das células-beta - localizadas nas ilhotas de Langerhans, estruturas do pâncreas responsáveis pela produção de hormônios -, que deixam de produzir a insulina em quantidade suficiente.

Em testes com ratos obesos, os cientistas usaram uma molécula chamada antagomir, que anulou o efeito negativo das duas fitas de RNA. Após a aplicação da substância, as células do fígado voltaram a reagir normalmente com a insulina. Como consequência, a absorção de açúcares aumentou, a quantidade de gordura nas células adiposas diminuiu e o pâncreas voltou a produzir insulina normalmente.

Contudo, os pesquisadores ressaltam que o tratamento funcionou em ratos que tinham diabetes recente. É necessário mais tempo – assim como mais pesquisas – antes de introduzir um tratamento com antagomires para humanos no mercado.

Falha em células das ilhotas de Langerhans são uma das causas para o desenvolvimento de diabetes do tipo 2. (Foto: Image Source / AFP Photo)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/cientistas-suicos-trazem-nova-forma-de-tratar-diabetes-2-em-roedores.html